Machismo institucional

o papel do estado na revitimização das mulheres em situação de violência de gênero

Vistas: 323

Autores/as

  • Caroline Silva Mota Universidade Católica de Salvador, UCSAL, Salvador, BA/Brasil

Palabras clave:

Violência de gênero, Revitimização, Machismo institucional, Gênero, Sexismo

Resumen

Para o presente trabalho, realizou-se uma breve retrospectiva da legislação penal, analisando o modo como a mulher foi inserida no ordenamento jurídico e como condutas, antes legitimadas, foram responsáveis por justificar a desigualdade de gênero e a violência contra a mulher. Observou-se como o contexto social e a estrutura patriarcal influenciaram na elaboração e aplicação das leis e que estas impactam até hoje nas violências referentes ao gênero. Destaca-se também como o Estado foi responsável por contribuir com a violência de gênero e como os seus operadores continuam perpetuando tal violência de forma orgânica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publication Facts

Metric
This article
Other articles
Peer reviewers 
2.4 promedio

Reviewer profiles  N/D

Author statements

Author statements
This article
Other articles
Data availability 
N/A
16%
External funding 
N/D
32% con financiadores
Competing interests 
N/D
11%
Metric
Para esta revista
Other journals
Articles accepted 
Artículos aceptados: 12%
33% aceptado
Days to publication 
0
145

Indexado: {$indexList}

Editor & editorial board
profiles
Editora: 
IBCCRIM

Biografía del autor/a

Caroline Silva Mota, Universidade Católica de Salvador, UCSAL, Salvador, BA/Brasil

Pós-Graduada em Direito das Famílias e Sucessões pela UCSAL. Integrante do CCRIM – UFBA. Bacharela em Direito pela UCSAL. Advogada.

Citas

ALVES, Schirlei. Julgamento de influencer Mariana Ferrer termina com tese inédita de “estupro culposo” e advogado humilhando jovem. The Intercept, 3 nov. 2020. Disponível em: https://theintercept.com/2020/11/03/influencer-mariana-ferrer-estupro-culposo. Acesso em: 10 set. 2022.

BRASIL. DECRETO nº 1973, de 1 de agosto de 1996. Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 9 de junho de 1994. [S. l.], 1 ago. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1996/d1973.htm. Acesso em: 19 set. 2022.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 15 jul. 2022.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADPF nº 779, MC-Ref. Relator: Ministro Dias Toffoli.

Tribunal Pleno, 15 de março de 2021. Diário de Justiça Eletrônico, Brasília, 20 maio 2021.

HOGEMANN, Edna; ARAÚJO, Litiane; CIPRIANO, Simone. Um filme que a plateia não aplaude: o machismo no judiciário como forma de violência institucional nas varas de família. Empório do Direito, 28 fev. 2021. Disponível em: https://emporiododireito.com.br/leitura/um-filme-que-a-plateia-nao-aplaude-o-machismo-no-judiciario-como-forma-de-violencia-institucional-nas-varas-de-familia. Acesso em: 15 jul. 2022.

HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

OLIVEIRA, Daniely. A tese da legítima defesa da honra: o que é e por que é inconstitucional? Politize, 29 jul. 2021. Disponível em: https://www.politize.com.br/tese-da-legitima-defesa-da-honra. Acesso em: 15 jul. 2022.

PASINATO, Wania. Acesso à justiça e violência doméstica e familiar contra as mulheres: as percepções dos operadores jurídicos e os limites para a aplicação da Lei Maria da Penha. Revista Direito GV. São Paulo, v. 11, n. 2, jul/dez. 2015.

REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito: ajustada ao novo Código Civil. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

SAFFIOTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.

TENORIO, Emilly Marques. Sobre a lei Maria da Penha e as medidas de proteção de urgências judiciais. Revista Temporalis, v. 18, n. 36, p. 220-238, jul./dez. 2018. ISSN 2238-1856

VIEIRA, Luana Ramos. Revitimização. In.: FRANÇA, Leandro Ayres (coord.); QUEVEDO, Jéssica Veleda; ABREU, Carlos A. F. de (orgs.). Dicionário criminológico. 2. ed. Porto Alegre: Canal de Ciências Criminais, 2021. Disponível em: https://www.crimlab.com/dicionario-criminologico/revitimizacao/86. ISBN 978-65-87298-10-8.

BRASIL. DECRETO nº 1973, de 1 de agosto de 1996. Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 9 de junho de 1994. [S. l.], 1 ago. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1996/d1973.htm. Acesso em: 19 set. 2022.

Publicado

2024-07-25

Cómo citar

Silva Mota, C. (2024). Machismo institucional: o papel do estado na revitimização das mulheres em situação de violência de gênero . Boletín IBCCRIM, 30(359), 22–24. Recuperado a partir de https://www.publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/article/view/1529